Proposta da ACIB para apoio às empresas aguarda resposta da CMB
A ACIB enviou à Câmara Municipal de Barcelos (CMB), há cerca de 9 meses, uma proposta de apoio às empresas do sector do comércio, serviços e restauração, no sentido de as ajudar na recuperação provocada pela crise da Covid-19. Até ao momento ainda não obtivemos resposta.
A crise económica e social provocada pela Covid-19 é uma realidade inegável. Os sucessivos confinamentos, com avanços e recuos, vieram agravar a situação da economia a nível nacional e muito especialmente a nível local. O sector do comércio, serviços e restauração tem sido dos quem mais sofre com a crise e o impacto económico negativo. Para que haja retoma é muito importante que se consiga dinamizar este sector, cativar os consumidores e garantir a máxima segurança.
Por tudo isto é absolutamente necessário e urgente que esteja já no ativo um programa concelhio de apoio à dinamização do sector, a par de uma forte campanha de animação comercial e de captação e motivação dos consumidores. Neste sentido a ACIB apresentou uma proposta à Câmara Municipal de Barcelos (CMB) para que, em parceria, se realize um leque de ações coletivas de dinamização e apoio. Os concelhos vizinhos já avançaram com este tipo de iniciativas. A CMB ainda não respondeu ao pedido.
Desta proposta à CMB constam as seguintes iniciativas:
1. Iniciativas propostas para realizar no imediato:
Se antes já era fundamental para o tecido comercial do concelho no período Covid-19 e a pensar no pós Covid-19 é ainda muito mais importante. Sem um plano anual estruturado o sector do comércio e serviços não aguentará e muitos estabelecimentos encerrarão.
2. Proposta de elementos estruturantes:
A cidade, no seu todo, tem ficado ao longo dos anos atrasada em relação a outras cidades no que se refere à modernização do espaço urbano. Em concreto do mobiliário urbano para usufruto do espaço por parte dos cidadãos.
Propomos uma isenção para o comércio, a restauração e os serviços cujos estabelecimentos tiveram de encerrar em 2020 e agora em 2021. Uma isenção para um total de meses equivalente aos meses que tiveram de encerrar em 2020 e 2021. Para estes mesmos sectores e para os meses em que não encerrarão solicitamos um apoio através da redução em 50% da fatura, a ser implementado após o fim deste atual confinamento e até ao final de 2021.
3. Criação de um selo “Comércio Seguro” e de constituição de equipas móveis especializadas e equipadas para a operacionalização da iniciativa, ajudando as empresas com ações concretas.
Já o vimos após o 1.º confinamento; a segurança e a perceção da mesma são fundamentais para o consumidor. A nível da cidade, de Arcozelo e das freguesias após este 2.º confinamento esta perceção de segurança por parte do consumidor será ainda muito mais importante.
Precisamos de um “selo “, uma certificação de verificação destas condições de segurança. Precisamos de afirmar o concelho de Barcelos como um concelho seguro ao nível do comércio, dos serviços e da restauração.
Neste contexto importa ajudar as microempresas a obterem essas condições de segurança, com apoio técnico e material.
4. Realização de um “Estudo Estratégico”, sólido e amplo, cobrindo todos os sectores da economia do concelho, e a sua posterior utilização no sentido de obter os melhores e maiores recursos para o concelho.
Já antes da Covid-19 se impunha que Barcelos tivesse um estudo estratégico ao nível da economia e empresas do concelho e aportasse elementos estratégicos quanto ao futuro. Após todos os problemas criados pela Covid-19 na economia do concelho, do país e do mundo, urge que se analise o ponto de situação das empresas locais e se perspetive o seu futuro.
Estão em curso mudanças brutais nos mercados, nos hábitos dos consumidores, nos clientes industriais e nas relações entre países. Importa conhecê-las, ver qual o seu impacto no concelho e determinar quais os caminhos futuros a trilhar.
5. Aquisição de um “Comboio Turístico” permanente, que circulará às quintas-feiras, aos fins de semana, nas férias, no verão, na Páscoa e no Natal, potenciando a promoção e a captação de consumidores e turistas.
6. Apoio financeiros diretos às empresas, como já fizeram alguns concelhos.
O agravamento da situação nas empresas do sector do comércio, serviços e restauração é uma evidência incontestável. No nosso concelho, onde temos cafés, restaurantes, comércio e prestadores de serviços, dispersos no território e de dimensão micro, a situação é muito grave.
Urge apoiar financeiramente e de forma direta as empresas, não só para mitigar os custos como para auxiliar com uma mensagem concreta de apoio e motivadora para continuarem a resistir.
Veja-se a título de exemplo a Câmara de Castelo Branco, que com um orçamento de 60 milhões, já investiu 4,5 milhões no apoio às situações Covid. Dentro destas medidas implementaram o VALE COVID apoiando a indústria com vales entre os 500 e 1.500 euros por empresa e o comércio com 250 euros por empresa.
Ou veja-se Cabeceiras de Basto, com um orçamento municipal de 22 milhões, que vai apoiar esta semana as empresas, com redução de faturação de 35%, com valores na ordem dos 1.000 euros cada.
Propomos uma medida de apoio concreta aos sectores encerrados neste 2.º confinamento e aos sectores com redução de vendas (como é o caso da restauração):
Com este apoio financeiro direto às empresas ajuda-se a economia local.
Nesta era da Covid-19 todos os apoios são muito importantes e correspondem a uma necessidade absoluta. Esperamos que a nossa proposta seja correspondida com uma ação favorável por parte da CMB, que tem orçamento suficiente para corresponder ao pedido de apoio para as empresas. O concelho de Barcelos está entre os 20 (vinte) maiores do país.
A crise económica e social provocada pela Covid-19 é uma realidade inegável. Os sucessivos confinamentos, com avanços e recuos, vieram agravar a situação da economia a nível nacional e muito especialmente a nível local. O sector do comércio, serviços e restauração tem sido dos quem mais sofre com a crise e o impacto económico negativo. Para que haja retoma é muito importante que se consiga dinamizar este sector, cativar os consumidores e garantir a máxima segurança.
Por tudo isto é absolutamente necessário e urgente que esteja já no ativo um programa concelhio de apoio à dinamização do sector, a par de uma forte campanha de animação comercial e de captação e motivação dos consumidores. Neste sentido a ACIB apresentou uma proposta à Câmara Municipal de Barcelos (CMB) para que, em parceria, se realize um leque de ações coletivas de dinamização e apoio. Os concelhos vizinhos já avançaram com este tipo de iniciativas. A CMB ainda não respondeu ao pedido.
Desta proposta à CMB constam as seguintes iniciativas:
1. Iniciativas propostas para realizar no imediato:
- Campanha de incentivo às compras no concelho através de outdoors e cartazes utilizando as estruturas já existentes.
- Reforço da plataforma de comércio digital, Barcelos Plaza, e respetivas campanhas de promoção.
- Elaboração de um protocolo de cooperação CMB-ACIB para apoio integrado ao sector ao longo do ano e com iniciativas concretas de dinamização e atração de consumidores.
Se antes já era fundamental para o tecido comercial do concelho no período Covid-19 e a pensar no pós Covid-19 é ainda muito mais importante. Sem um plano anual estruturado o sector do comércio e serviços não aguentará e muitos estabelecimentos encerrarão.
2. Proposta de elementos estruturantes:
- Isenção de algumas taxas ao comércio local como, por exemplo, taxa de publicidade externa e da certificação das balanças.
- Pequenas obras de remodelação do mobiliário urbano.
A cidade, no seu todo, tem ficado ao longo dos anos atrasada em relação a outras cidades no que se refere à modernização do espaço urbano. Em concreto do mobiliário urbano para usufruto do espaço por parte dos cidadãos.
A elaboração de um plano de espaço público ao longo das ruas e praças da cidade é estratégico. Poderá constar de pequenas obras, espaço a espaço e ser implementado pela CMB ou pela União de Freguesias de Barcelos, Vila Boa e Vila Frescaínha (São Martinho e São Pedro).
- Alterações ao trânsito e funcionamento de parquímetros.
- Isenção total ou parcial da taxa de resíduos sólidos durante alguns meses.
Propomos uma isenção para o comércio, a restauração e os serviços cujos estabelecimentos tiveram de encerrar em 2020 e agora em 2021. Uma isenção para um total de meses equivalente aos meses que tiveram de encerrar em 2020 e 2021. Para estes mesmos sectores e para os meses em que não encerrarão solicitamos um apoio através da redução em 50% da fatura, a ser implementado após o fim deste atual confinamento e até ao final de 2021.
3. Criação de um selo “Comércio Seguro” e de constituição de equipas móveis especializadas e equipadas para a operacionalização da iniciativa, ajudando as empresas com ações concretas.
Já o vimos após o 1.º confinamento; a segurança e a perceção da mesma são fundamentais para o consumidor. A nível da cidade, de Arcozelo e das freguesias após este 2.º confinamento esta perceção de segurança por parte do consumidor será ainda muito mais importante.
Precisamos de um “selo “, uma certificação de verificação destas condições de segurança. Precisamos de afirmar o concelho de Barcelos como um concelho seguro ao nível do comércio, dos serviços e da restauração.
Neste contexto importa ajudar as microempresas a obterem essas condições de segurança, com apoio técnico e material.
4. Realização de um “Estudo Estratégico”, sólido e amplo, cobrindo todos os sectores da economia do concelho, e a sua posterior utilização no sentido de obter os melhores e maiores recursos para o concelho.
Já antes da Covid-19 se impunha que Barcelos tivesse um estudo estratégico ao nível da economia e empresas do concelho e aportasse elementos estratégicos quanto ao futuro. Após todos os problemas criados pela Covid-19 na economia do concelho, do país e do mundo, urge que se analise o ponto de situação das empresas locais e se perspetive o seu futuro.
Estão em curso mudanças brutais nos mercados, nos hábitos dos consumidores, nos clientes industriais e nas relações entre países. Importa conhecê-las, ver qual o seu impacto no concelho e determinar quais os caminhos futuros a trilhar.
5. Aquisição de um “Comboio Turístico” permanente, que circulará às quintas-feiras, aos fins de semana, nas férias, no verão, na Páscoa e no Natal, potenciando a promoção e a captação de consumidores e turistas.
6. Apoio financeiros diretos às empresas, como já fizeram alguns concelhos.
O agravamento da situação nas empresas do sector do comércio, serviços e restauração é uma evidência incontestável. No nosso concelho, onde temos cafés, restaurantes, comércio e prestadores de serviços, dispersos no território e de dimensão micro, a situação é muito grave.
Urge apoiar financeiramente e de forma direta as empresas, não só para mitigar os custos como para auxiliar com uma mensagem concreta de apoio e motivadora para continuarem a resistir.
Veja-se a título de exemplo a Câmara de Castelo Branco, que com um orçamento de 60 milhões, já investiu 4,5 milhões no apoio às situações Covid. Dentro destas medidas implementaram o VALE COVID apoiando a indústria com vales entre os 500 e 1.500 euros por empresa e o comércio com 250 euros por empresa.
Ou veja-se Cabeceiras de Basto, com um orçamento municipal de 22 milhões, que vai apoiar esta semana as empresas, com redução de faturação de 35%, com valores na ordem dos 1.000 euros cada.
Propomos uma medida de apoio concreta aos sectores encerrados neste 2.º confinamento e aos sectores com redução de vendas (como é o caso da restauração):
500 euros por empresa em nome individual
1.000 euros por empresa sociedade
Com este apoio financeiro direto às empresas ajuda-se a economia local.
Nesta era da Covid-19 todos os apoios são muito importantes e correspondem a uma necessidade absoluta. Esperamos que a nossa proposta seja correspondida com uma ação favorável por parte da CMB, que tem orçamento suficiente para corresponder ao pedido de apoio para as empresas. O concelho de Barcelos está entre os 20 (vinte) maiores do país.
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