Empresas ficam a conhecer os mecanismos de financiamento disponíveis
A ACIB realizou no dia 24 de fevereiro um webinar subordinado ao tema “Oportunidades de Apoio às Empresas", que teve o objetivo de apresentar os diversos mecanismos de financiamento atualmente disponíveis para que as empresas possam identificar as melhores soluções para as suas necessidades, sejam de tesouraria ou de financiamento de médio e longo prazo para o desenvolvimento dos seus negócios.
A apresentação da temática esteve a cargo do consultor especialista José Faria pela Yellow2You (apresentação abaixo em anexo) e de Jorge Oliveira pelo IAPMEI.
O presidente da ACIB, João Albuquerque, deu início à sessão fazendo o enquadramento da temática, sublinhando a sua importância para as empresas na conjuntura atual. "São elevados os desafios que enfrentam devido às condicionantes provocadas pela pandemia durante estes últimos dois anos. São tempos conturbados. A geopolítica está a mudar. Muitas das condicionantes vão mudar nas próximas semanas. A nível das exportações, das questões energéticas, cadeias logísticas, questões relacionadas com intercâmbios entre países que vão para além das exportações".
O presidente da ACIB focou que apesar das adversidades "os nossos empresários estão habituados em converter os problemas em oportunidades e a ACIB tem tido um papel fulcral na defesa do coletivo. Durante a pandemia, em conjunto com a CIP - Confederação Empresarial de Portugal auscultou o seu tecido empresarial mediante o envio de um inquérito periódico alusivo a temáticas relacionadas com o impacto do Covid-19 e apresentou ao governo um conjunto de medidas imprescindíveis para apoiar as empresas". Essa pressão é necessária e fundamental para que as medidas de apoio às empresas sejam mais dirigidas às necessidades das mesmas.
Este webinar tem uma extrema importância para as empresas pois ficarão a conhecer os instrumentos disponíveis para as apoiar, desde o PRR - Plano de Recuperação e Resiliência, Portugal 2030, Turismo de Portugal. "No próximo quadro comunitário todos temos um forte contributo (empresas/ACIB) pois é importante executar as medidas e os projetos a tempo e horas e convencer o estado que é nas empresas e para as empresas que têm que fazer os grandes investimentos pois na alocação que vem da União Europeia, no PRR não é isso que acontece".
O presidente da ACIB insistiu na tónica da capacidade de resiliência e capacidade de trabalho e inovação que as empresas têm e aconselhou-as a aproveitarem os instrumentos disponíveis e a ACIB continuará a fazer um esforço junto das entidades para que os incentivos sejam mais diretos para as empresas colmatando as suas reais necessidade.
Seguidamente interveio, Jorge Oliveira do IPAMEI que deu nota de que o grande objetivo do PRR é a neutralidade carbónica até 2050, "temos que dar os passos, aproveitar os mecanismos de apoios até atingir este objetivo". Mencionou que só para as empresas no PRR e Portugal 2030 há mais de 75% das verbas do que tiveram no PT 2020. É um programa direcionado para as empresas. O IAPMEI no PRR está em 3 componentes: capitalização e inovação empresarial, descarbonização da indústria e as empresas 4.0. O IAPMEI espera uma grande participação por parte das empresas.
José Faria começou por explicar os programas do PRR, a descarbonização da indústria que se pretende baixar a emissão de gases efeito de estufa. Quem pode beneficiar são empresas extrativas e transformadoras, entidades gestoras de parque industriais e consórcios. As taxas de apoio variam entre 30% a 100%a fundo perdido, conforme a tipologia das despesas. O programa de apoio a edifícios mais sustentáveis, é uma linha de apoio apenas para particulares. Há um limite de 7500€ para edifícios unifamiliares ou frações autónomas e de 15000€ para edifícios multifamiliares em propriedade total. No PDR 2020 existe a medida instalação de painéis fotovoltaicos para qualquer pessoa que exerça atividade agrícola.
Existe outra medida de investimento na exploração agrícola cujo objetivo é transformar as explorações mais eficientes, mais rentáveis, que se tornem inovadoras. A taxa base de apoio é de 30% podendo existir majorações. Foi apresentado ainda no Turismo de Portugal, o programa linha de apoio à qualificação de oferta e o Programa Transformar Turismo. Foram apresentadas várias linhas pelo José Faria. Este consultor especialista começou por abordar a linha da qualificação da oferta que serve para requalificar e reposicionar empreendimentos que já existam, criação de empreendimentos em região de baixa densidade. É uma linha de apoio focada no financiamento. A primeira medida do Programa transformar turismo é a linha regenerar territórios que pretende apoiar ideias diferentes para o turismo. A taxa base é 30% podendo depois existir majorações. Abordou ainda a linha de territórios inteligentes que é uma linha mais focada para instituições públicas porque permitirá implementação de medidas que deem uma visão ao turista da região onde estão a visitar. A taxa base é 30% podendo depois existir majorações.
Com esta iniciativa, a ACIB pretendeu alertar e informar os participantes sobre os programas e medidas de apoio disponíveis aos empresários para que se possam recuperar a dinâmica outrora existente e poderem continuar a singrar num mercado extremamente competitivo e fragilizado. O presidente da ACIB, João Albuquerque aconselhou as empresas estarem atentas e a consultarem os serviços técnicos da ACIB e a sua rede de parceiros disponível para poderem tomar as melhores decisões e prepararem os seus projetos de apoio. Aconselhou as empresas a organizarem-se internamente e a prepararem-se estrategicamente, para estas oportunidades.
A ACIB durante este ano desenvolverá um ciclo de webinares e seminários no sentido de continuar a informar, esclarecer e sensibilizar os empresários para as temáticas que permitam apoiar e servir de alavancagem aos seus negócios.
A apresentação da temática esteve a cargo do consultor especialista José Faria pela Yellow2You (apresentação abaixo em anexo) e de Jorge Oliveira pelo IAPMEI.
O presidente da ACIB, João Albuquerque, deu início à sessão fazendo o enquadramento da temática, sublinhando a sua importância para as empresas na conjuntura atual. "São elevados os desafios que enfrentam devido às condicionantes provocadas pela pandemia durante estes últimos dois anos. São tempos conturbados. A geopolítica está a mudar. Muitas das condicionantes vão mudar nas próximas semanas. A nível das exportações, das questões energéticas, cadeias logísticas, questões relacionadas com intercâmbios entre países que vão para além das exportações".
O presidente da ACIB focou que apesar das adversidades "os nossos empresários estão habituados em converter os problemas em oportunidades e a ACIB tem tido um papel fulcral na defesa do coletivo. Durante a pandemia, em conjunto com a CIP - Confederação Empresarial de Portugal auscultou o seu tecido empresarial mediante o envio de um inquérito periódico alusivo a temáticas relacionadas com o impacto do Covid-19 e apresentou ao governo um conjunto de medidas imprescindíveis para apoiar as empresas". Essa pressão é necessária e fundamental para que as medidas de apoio às empresas sejam mais dirigidas às necessidades das mesmas.
Este webinar tem uma extrema importância para as empresas pois ficarão a conhecer os instrumentos disponíveis para as apoiar, desde o PRR - Plano de Recuperação e Resiliência, Portugal 2030, Turismo de Portugal. "No próximo quadro comunitário todos temos um forte contributo (empresas/ACIB) pois é importante executar as medidas e os projetos a tempo e horas e convencer o estado que é nas empresas e para as empresas que têm que fazer os grandes investimentos pois na alocação que vem da União Europeia, no PRR não é isso que acontece".
O presidente da ACIB insistiu na tónica da capacidade de resiliência e capacidade de trabalho e inovação que as empresas têm e aconselhou-as a aproveitarem os instrumentos disponíveis e a ACIB continuará a fazer um esforço junto das entidades para que os incentivos sejam mais diretos para as empresas colmatando as suas reais necessidade.
Seguidamente interveio, Jorge Oliveira do IPAMEI que deu nota de que o grande objetivo do PRR é a neutralidade carbónica até 2050, "temos que dar os passos, aproveitar os mecanismos de apoios até atingir este objetivo". Mencionou que só para as empresas no PRR e Portugal 2030 há mais de 75% das verbas do que tiveram no PT 2020. É um programa direcionado para as empresas. O IAPMEI no PRR está em 3 componentes: capitalização e inovação empresarial, descarbonização da indústria e as empresas 4.0. O IAPMEI espera uma grande participação por parte das empresas.
José Faria começou por explicar os programas do PRR, a descarbonização da indústria que se pretende baixar a emissão de gases efeito de estufa. Quem pode beneficiar são empresas extrativas e transformadoras, entidades gestoras de parque industriais e consórcios. As taxas de apoio variam entre 30% a 100%a fundo perdido, conforme a tipologia das despesas. O programa de apoio a edifícios mais sustentáveis, é uma linha de apoio apenas para particulares. Há um limite de 7500€ para edifícios unifamiliares ou frações autónomas e de 15000€ para edifícios multifamiliares em propriedade total. No PDR 2020 existe a medida instalação de painéis fotovoltaicos para qualquer pessoa que exerça atividade agrícola.
Existe outra medida de investimento na exploração agrícola cujo objetivo é transformar as explorações mais eficientes, mais rentáveis, que se tornem inovadoras. A taxa base de apoio é de 30% podendo existir majorações. Foi apresentado ainda no Turismo de Portugal, o programa linha de apoio à qualificação de oferta e o Programa Transformar Turismo. Foram apresentadas várias linhas pelo José Faria. Este consultor especialista começou por abordar a linha da qualificação da oferta que serve para requalificar e reposicionar empreendimentos que já existam, criação de empreendimentos em região de baixa densidade. É uma linha de apoio focada no financiamento. A primeira medida do Programa transformar turismo é a linha regenerar territórios que pretende apoiar ideias diferentes para o turismo. A taxa base é 30% podendo depois existir majorações. Abordou ainda a linha de territórios inteligentes que é uma linha mais focada para instituições públicas porque permitirá implementação de medidas que deem uma visão ao turista da região onde estão a visitar. A taxa base é 30% podendo depois existir majorações.
Com esta iniciativa, a ACIB pretendeu alertar e informar os participantes sobre os programas e medidas de apoio disponíveis aos empresários para que se possam recuperar a dinâmica outrora existente e poderem continuar a singrar num mercado extremamente competitivo e fragilizado. O presidente da ACIB, João Albuquerque aconselhou as empresas estarem atentas e a consultarem os serviços técnicos da ACIB e a sua rede de parceiros disponível para poderem tomar as melhores decisões e prepararem os seus projetos de apoio. Aconselhou as empresas a organizarem-se internamente e a prepararem-se estrategicamente, para estas oportunidades.
A ACIB durante este ano desenvolverá um ciclo de webinares e seminários no sentido de continuar a informar, esclarecer e sensibilizar os empresários para as temáticas que permitam apoiar e servir de alavancagem aos seus negócios.
Anexos:
Apresentação do Orador José Faria da Yellow2you
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