Apresentação do Programa Formação PME que envolverá 80 empresas da região

Apoio à promoção da sustentabilidade e da qualidade do emprego das empresas avança com a ACIB

A ACIB promoveu no dia 9 de Maio de 2017, no seu salão nobre, a sessão de apresentação do Programa Formação PME 2017-2018.

Trata-se de um Programa  que visa promover a competitividade das empresas, dando-lhes os mecanismos necessários para o seu desenvolvimento interno e consequente o crescimento no mercado. Nesta edição 2017-2018, a ACIB implementará o  Programa Formação PME  num conjunto de 80 empresas da região, nas áreas da Organização e Implementação de Sistemas de Gestão.

A sessão de apresentação contou com a presença de João Albuquerque, Presidente da ACIB, Ilda Trilho, Coordenadora do Programa na ACIB, Paula Silvestre, Coordenadora do Programa Formação PME e  Manuel Ribeiro, Consultor.

Na abertura, o Presidente da ACIB, João Albuquerque, depois de saudar os presentes, apresentou os objetivos gerais do projeto, realçando a importância deste Programa que para a ACIB tem sido estratégico desde 1997, apontando alguns números para alicerçar a confiança. Nomeadamente, a ACIB intervencionou até à data em 429 empresas, envolvendo mais de 15.000 trabalhadores e empresários. Trata-se de um Programa constituído por ações de consultoria e de formação ajustadas a micro, e pequenas e médias empresas, que envolverá 80 empresas, distribuídas por duas fases de arranque. O Objetivo do Programa Formação PME é promover a competitividade das empresas, através do desenvolvimento sustentado das formas de organização e gestão ou de implementação de sistemas de qualidade e do aumento do nível de qualificação dos ativos (durante os processos de consultoria formativa e do desenvolvimento das ações de formação).

O Presidente da ACIB falou, ainda  dos momentos difíceis que a "nossa economia tem vindo a atravessar, sendo apenas possível alcançar bons resultados com o empenho quer da ACIB quer das Empresas envolvidas".

De seguida interveio,  Manuel Ribeiro, consultor há mais de duas décadas em Programa de Formação PME, que começou por explanar a metodologia da Formação-Ação, tendo iniciado por uma das etapas que é o diagnóstico, que consiste no levantamento das necessidades reais da empresa.  Neste contexto, o Diagnóstico Estratégico deve estar associado ao futuro, às melhorias que se pretendem  introduzir nas empresas. Referiu igualmente que o diagnóstico não é fácil de fazer e para isso "é preciso ter boas técnicas, para depois termos boas conclusões e boas ações". Na fase de Diagnóstico serão colocadas questões técnicas sobre o que conhecem e qual a visão da empresa em que será utilizada uma metodologia adequada ao tipo de empresas enquadradas no projeto".

Na metodologia da Formação- Ação depois de feito o diagnóstico é preciso em o contexto de formação, colocar em prática. Focou que os 2 aspetos essenciais para as pessoas aprenderem são: 1) toda a formação seja focada em problemas que as empresas assumem como reais; focada na resolução do problema; 2) ter em conta a experiência do empresário e dos colaboradores.  Referiu também, que outro fator a ter em atenção neste programa Formação-PME são os fatores conjuntos e fatores único, que as empresas têm de estar atentas ao plano definido para as ações serem do interesse de todos. Depois do plano estar traçado é por em prática.

Nesta sessão de apresentação, Paula Silvestre, Coordenadora do Programa na AEP, iniciou a sua intervenção reforçando que este programa não existia se não tivéssemos empresas comprometidas e por isso é um programa que existe desde há 20 anos. Trata-se de um Pograma com incentivo não reembolsável de 90%, sendo o único Projeto de Incentivo do FSE para as empresas, que as empresas reconhecem e valorizam a importância do mesmo. "São milhares as empresas que já participaram, havendo um número significativo de empresas que regressaram às várias edições do Programa".

Seguidamente, Dr.ª Paula Silvestre, agradeceu o excelente contributo da ACIB neste Programa, a qual apresentou a sua candidatura à AEP. Realçou que o principal objetivo da participação neste Programa é o alcance de resultados e tem de ter ação.

Abordou o relacionamento institucional, as regras, e objetivos para que a União Europeia consiga que Portugal atinja os objetivos. A nível hierárquico, no topo está a Agência de Desenvolvimento e Coesão, de seguida a Autoridade de Gestão Compete 2020; depois a AEP Organismo intermédio; as Entidades Promotoras (como é o caso da ACIB) e as Micro, Pequenas e Médias Empresas. Neste contexto, a AEP tem como função analisar e aprovar as candidaturas apresentadas e fazer a gestão e acompanhamento do projeto. Existe um concurso com uma dotação de 19 milhões e tem de prestar contas ao Compete e à Agencia de desenvolvimento e Coesão.

A  Coordenadora do Programa Formação PME, referiu, ainda que o Projeto compreende dois objetivos principais: um deles visa intensificar a formação dos empresários; um segundo objetivo visa a qualificação dos seus trabalhadores em temáticas que cada um destes empresários decidiu serem mais relevantes. Ao nível dos projetos conjuntos há 3 etapas que fazem parte de um todo. Há um momento zero que condiciona tudo o seguinte, que é o compromisso que uma empresa faz.  Existe uma fase de Diagnóstico e Definição do Plano de Ação, e depois existe a fase de Implementação do Plano de Ação com o desenvolvimento, implementação de  um conjunto de medidas que vão decorrer através da formação e também através da ação. Há que adquirir conhecimentos em contexto de sala de formação e depois passar à ação através da consultoria em contexto das organizações. Por fim, procede-se à Avaliação dos Resultados e melhorias implementadas.

De seguida, a Dr.ª Paula Silvestre focou o número de horas de consultoria e de formação-Ação que as empresas em função da dimensão podem beneficiar e reforçou os critérios de elegibilidade das PME’s a manter durante a intervenção em cada empresa. Ao nível do financiamento referiu que os projetos foram aprovados ao nível do Abrigo aos Auxílios Minimis cuja  a contribuição FSE está limitada a 90% das despesas elegíveis do projeto de formação ação, sendo 10% Contribuição Privada. Contudo esta atribuição percentual pode ser variável, tendo acima de tudo a ver com a dimensão da empresa, cabendo à ACIB fazer a melhor gestão. Relativamente à distribuição das empresas por temática previstas para a ACIB, das 80 empresas selecionadas, 47 empresas incidirão na temática de Organização e Gestão e 33 na temática Implementação de Sistemas de Gestão, para os processos de certificação da qualidade.

No encerramento, o Presidente da ACIB, João Albuquerque que enfatizou o empenho das equipas técnicas da ACIB no tratamento individual de cada empresa envolvida neste projeto, tratando-se de um Programa reconhecido como a melhor solução para ajudar as empresas a evoluir, a modernizar-se e a corrigirem os seus problemas de competitividade.

A ACIB deu assim início a mais um Programa que vai, com certeza auxiliar ao sucesso futuro das empresas do Vale do Cávado.




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